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1984

  • Foto do escritor: Fernando Carlos
    Fernando Carlos
  • 19 de jul. de 2019
  • 13 min de leitura

Para mim é a melhor obra já escrita no mundo e que nos faz refletir sobre tudo, amor, governo, existência, trabalho e guerra. Nessa resenha eu faço uma comparação com outra obra do mesmo quilate chamada Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley escrito em 1931 sobre um mundo distópico que tem semelhanças e diferenças, mas a crítica é a mesma, a manipulação que um governo pode ter sobre todos da população e uma visão pessimista do futuro, portanto eu recomendo que leiam a obra ou a minha resenha nesse blog.

George Orwell nasceu em 1903 e morreu em 1950 por tuberculose, o ano seguinte a publicação do 1984. Ele se dizia mais a esquerda do que a esquerda, fazendo referencia ao governo da Rússia, governada por Stalin. Toda crítica é voltada para países totalitário, como foi o Nazi-facismo na Europa entre guerras, mas o foco era criticar o governo atual da Rússia nas mãos do grande partido comunista. Ele escreve a distopia, que seria o oposto da utopia (mundo desejado ou ideal para o futuro), portanto o seu universo vai ser sombrio e desolador. Inclusive na descrição da cidade Londres em que vamos narrar é descrita como uma cidade cinzenta.

O livro foi escrito em 1948 e como era para imaginar um futuro sórdido, ele inverteu as duas dezenas de 48 para 84 por isso ficou 1984. Como vemos, Orwell viveu as duas grandes guerras e em 1948 existia a possibilidade de haver a terceira grande guerra mundial, pois os dois grandes países vencedores da segunda guerra, EUA e Rússia começaram o que foi chamado de Guerra fria e a qualquer momento poderia haver outra guerra pelo fato da Rússia também desenvolver uma arma nuclear como os EUA. Foi nesse clima que o autor pensou que jamais estaríamos seguros e em paz, tanto que o lema do partido da história é Paz é guerra, pois somente em um estado de guerra mundial que se manteria a paz. Vamos a história.


O livro é dividido em três partes, na primeira conta a história do contexto em que o nosso protagonista Wiston vivia. Na segunda, mostra sua revolta contra o partido e uma relação amorosa com uma rebelde e finalmente a conclusa.

A idéia do autor é deixar o leitor extremamente inconformado, desconfortável e apreensivo para que possa refletir sobre tudo e ele consegue com maestria, pois somos imerso num universo tão depressivo e pessimista que entramos na cabeça do Wiston e sofremos com ele, temos as mesmas impressões e sensações, o que mostra a qualidade da técnica literária e a genialidade do autor, aceitar um hipotético governo que controla absolutamente tudo, por uma vigilância extrema inclusive nossos pensamentos e desejos.

A história se passa no pós-terceira guerra mundial em 1984 e o mundo se dividiu em três blocos com governos totalitários inimigos entre si e se guerreavam eternamente, Oceania, Eurásia e Lestapo, mas vamos ver somente o que o Wiston via e sentia, portanto a Oceania e especificamente sua capital Londres.


A população era dividida em 3 castas, como no Admirável mundo novo, 1% era o Partido que governava de forma tirânica, 9% eram funcionários públicos do partido, em que tinham certas regalias, uma classe média, se é que podemos chamar assim, pois eles também sofriam restrições de ração (alimentos) e outras conveniências, como uma boa casa e na qual se encaixa nosso personagem Wiston e o restante eram os desprivilegiados chamados de proletas que viviam semelhantes a escravidão. O autor escreve que eles não eram realmente escravos, porque na época, alguns lugares do mundo existiam a escravidão de fato, mas faz referência sim aos proletariados e ao modo escravista, já que não tinha nenhuma liberdade, embora como a crítica fosse contra a Rússia, se refere aos camponeses. O governo conseguia manter essas classes submissas pelo fato de manter a paz nesse mundo, propagandeando que o líder do partido, chamado de


”O grande Irmão (Big Brother)” conseguiu vencer a guerra contra a Eurásia e todos deveriam agradecer por isso e ser felizes por estar sob o julgo do Big Brother, mas na verdade nunca vamos saber se essas guerras existiam de fato, já que não se menciona o exército e ninguém já viu o tal Big Brother na vida, somente uma imagem dele, por uma foto e tele-telas. Outra mentira é que todos deveriam se alegrar, pelo contrário, o partido desejava a tristeza e depressão da população. As vestimentas eram iguais para homens e mulheres, todos usavam macacão unissex cinza iguais.

Aqui começam as diferenças entre as duas obras, pois em O Admirável Mundo Novo todas as castas eram felizes, controlados por uma substância chamada Soma tomada 6 vezes ao dia, embora a felicidade era algo químico, controlado ou irreal, eles se sentiam felizes e deveriam ser felizes para não se revoltarem contra o governo. Aqui não, eles idolatravam o governo por medo, por coerção, por impotência e, portanto todos eram infelizes e depressivos. Assim como na outra obra, uns vigiavam os outros, controlavam se tomou ou não o Soma, aqui também temos esse controle e piro ainda, as crianças formavam um exército de vigilância permanente, mesmo sendo filhos, se vissem algo que era contra o partido, deveria denunciar as autoridades. Entre a população também era dever que cada um vigiasse os outros e, caso alguma coisa no pensamento ou fala, comportamento ou atitude contra o governo deveriam denunciar e dessa forma, todos eram vigiados permanentemente, mas não apenas assim se fazia a vigilância do governo , uma grande sacada e criatividade de Orwell é a criação das tele-telas.


As tele-telas eram como se fosse a tela da televisão que ficava em todos os lugares que um ser humano pudesse estar e elas, além de mostrar imagens e sons, interagir com quem estivessem de frente a tela, elas também filmava e gravava tudo que se dizia, inclusive de noite dormindo, quer dizer, se uma pessoa dormindo sonhasse e falasse algo contra o governo, as tele telas captavam e os policiais prenderia e fazia com que essa pessoa evaporasse, isso mesmo, desaparecesse do mundo do nada. Imaginem o medo de sua privacidade ser invadida.

Os ministérios tinham como finalidade re-escrever a história a favor do governo e não poderia ter prazer com a relação sexual, pois ela só servia para a procriação, como a Ingreja Católica já havia prescrito, mas aqui não existe religião. Fazendo um paralelo com a obra O Admirável Mundo Novo, lá era o contrário, todos deveriam fazer sexo em busca do prazer apenas, já que os bebes eram feitos em laboratório e os fetos manipulados, mas jamais poderiam se apaixonar, pelo contrário, a promiscuidade era incentivada. Lenine, a nossa protagonista hiper-sexualizada tinha três homens a seus pés e depois o João (selvagem) se apaixonou perdidamente por ela, não sendo correspondido não fez sexo e poderia, mas aqui em 1984 nem um nem outros, não era permitido prazer nas relações sexuais, pois perdiam a energia para trabalhar, só transavam para procriar e os casamentos eram arranjados pela família.


Um adendo, o autor desse livro nasceu na Índia e lá isso é algo normal, escolher uma esposa para o filho. Wiston era divorciado, pois não se entendia com a sua esposa e nem teve filhos com ela. Vivia no trabalho casa e casa trabalho sem nenhum lazer e numa profunda depressão. Trabalhava no Ministério da Verdade. Isso claro é uma ironia, pois nesse ministério sua função era mudar a realidade dos fatos para que a população não soubesse a verdade e nem o passado. Hoje o governo da Oceania estava em guerra com a Eurásia, mas num outro momento eles decidiam mudar a versão e falar que a guerra era contra a Lestapo no propósito de confundir a verdade da população, portanto o Ministério teria o trabalho de modificar os livros de história e principalmente as notícias dos jornais e essa era a função de Wiston. Se um proleta visse no noticiário pela tele-telas que a Oceania estava em guerra com a Lestapo e estranhava-o iria falar com outro ou ler no jornal e isso causava uma confusão mental tão grande que ele desistia de buscar a verdade levando a uma completa ignorância da realidade e esse era outro lema do governo, “Ignorância é Força,” o outro “Guerra é Paz” e finalmente o último “Liberdade é Escravidão.” Dessa forma desqualifica a possibilidade de julgamento. Por exemplo, eles falam que “O trabalho liberta” e a população acredita que trabalhar insistentemente a vida toda serão homens livres.


A população não tinha liberdade de pensar, era controlado todo tipo de pensamento e somente o slogan do partido, repetido infinitamente pelas tele-telas é que se poderia pensar e isso foi remoendo o pensamento de Wiston que, começa a lembrar de coisas do passado. Intrigado com essas lembranças ele visita o território dos proletas (semelhante a reserva de selvagens na obra O Admirável Mundo Novo) e acha numa lojinha um diário, algo extremamente proibido para todos nesse mundo, pois o governo não deixava que as lembranças pudessem existir e somente o presente basta, nunca o passado, que pretendiam destruir. Outro método de controle do pensamento usado pelo ministério do amor, que como veremos depois, é um ministério da tortura, mas eles usavam um método de duplo pensamento fazendo com que as pessoas acreditem no que o governo deseja ao se colocar duas suposições, por exemplo: 2+2=4 ou 2+2=5? Eles vão confundindo tanto a cabeça de quem vai para o ministério do amor que eles saem de lá acreditando na segunda pressuposto.


Outra forma de limitar o pensamento é a criação de outro dicionário com menos palavras, reduzindo assim a possibilidade das pessoas argumentarem e retirando do vocabulário palavras como “revolta” e dessa forma evita que, em comícios, revoltosos contra o governo tenha argumentos para convencer a população a se rebelarem contra o partido e é chamado de nova língua ou novilingua.

Outro modo de controlar a população, em que trabalha uma jovem extremamente jovem e muito atraente é o Ministério da ficção chamada Julia.


Nesse ministério a função é criar histórias pornográficas tão ruins, péssimas e dessexualizadas que desestimula a busca de sexo ou masturbação, mas as histórias são tão ruins, tão pobres que a função do ministério é apenas controlar robôs para que escrevam tais histórias. O fato é que Julia é uma mulher chamativa e fica olhando, paquerando o Wiston, já que todos os funcionários dos ministérios almoçam juntos e na mesma hora, ele percebe que ela o olha, mas como ele comprou o diário ele acha que ela é uma espiã e está de olho nele para entregar ao governo e desvia tais olhares, mas o fato é que ele começa a se interessar sexualmente por ela, mas isso era condenado pelo partido e o Orwell antecipa o livro Eros e civilização de Herbert Marcuse que coloca a repressão sexual imposta pelo partido para ter mais energia para lutar no exército cujo lema era Não faça amor. Faça a guerra e virou um jargão faça amor, não falca a guerra.


A Rotina de Wiston é sempre a mesma, ele sai do trabalho e ao chegar em casa ele vai de frente para as tele-telas para fazer os exercícios físicos recomendados pelo governo. Nesse momento, como ele está distraído pensando da Julia, a tela começa a interagir com ele, falar com ele. Aparece uma mulher velha que reclama que seus exercícios não condizem com o que ele deveria produzir. Ele pede perdão, diz que vai melhorar amanhã e leva uma baita bronca, mas não pode desligar as tele-telas, áleas, ninguém pode, senão os policiais vão até lá e prende quem desligou. Depois ele descobre um lugar no seu minúsculo quarto onde as câmeras da tele-tela não podem filmá-lo e começa a escrever no diário e escreve várias vezes: “Eu odeio o governo.” Num desses almoços ele conversa com uma das autoridades sobre a falta do “fulano” que trabalha ao lado de sua mesa e a autoridade diz que nunca houve tal fulando lá, isto é, “evaporou” e depois finalmente ele consegue se aproximar da mulher que ele tanto deseja com ajuda dessa autoridade, que fala que ela é uma mulher dada, fácil, pois já se deitou com ciclano e beutrano, mostrando a ele que seria uma presa fácil e conseguir algo ou tentando depreciá-la, mas cresceu ainda mais o interesse pela moça, que tinha a metade de sua idade, ele estava na faixa de 40 e ela na de 20 anos.


Quando se conhecem, ela mostra toda sua jovialidade e cativa por completo o Wiston e revela a ele que faz parte de uma organização clandestina de resistência contra o partido, enfim, ela é uma rebelde e convida a novos encontros em lugares em que não existem as teletemas ou câmeras, que são os bosques e regiões campestres e passam e se encontrarem e se se apaixonam um pelo outro. Ela apresenta ao Wiston o livro de um líder revolucionário chamado de Goldstein, um dos líderes do partido e quando ele lê não vê nada demais, inclusive não sabe por que o governo condena tal livro e começa a se apegar a causa revolucionária, sabendo que não tem saída, mas Julia consegue levá-lo ao tal Goldstein para que ele possa ajudá-los e ele vai e fica impressionado com o poder, o conforto da casa, a abundancia que esses membros do partido podem usufruir e abre todo o jogo, fala que está apaixonado por Julia e se ele pode ajudar a buscar um locam para eles transarem e consegue um lugar num local na região dos proletas, mas o que eles não sabiam [é que era uma arapuca, pois quando ele chega ao local, inclusive leva café para fazer na hora, coisas do passado, chegam as tropas e prendem os dois em flagrante e acaba a segunda parte do livro.


As semelhanças com O Admirável Mundo Novo está no fato da paixão impossível que o selvagem tem pela Lenina, que também é mostrada como uma mulher belíssima e desejada pelos homens. Da mesma forma e Julia, além de atraente se deitou com a alta cúpula de sua casta. O fato dela não se apaixonar pelo selvagem vai ficar claro nas duas obras que é algo não conclusivo, pois em O Admirável Mundo Novo ela mostra grande interesse em deitaqr e fazer sexo com John, o selvagem, mas não o faz porque ele a recusa e ele a recusa por ela não demonstrar afetividade amorosa na mesma proporção. Em 1984 ambos se apaixonam, mas sabemos disso pelos pensamentos de Wiston e não dela. Não vai ficar claro no decorrer da obra se ela estava realmente apaixonada por ele ou se ela era uma espiã com puta intenção de pega-lo para o partido, tanto é que em nenhuma das obras a relação sexual acontece e quem sai perdendo sempre é o homem, a Lenine continua a vida dela sem nenhum remorso ou problema, assim com Julia.


Na terceira e última parte da história, sabemos que ambos foram levados ao ministério do amor e torturados para que confessem que eles estavam apaixonados e mais ainda, que eles deveriam mudar o pensamento e o desejo, isto é, eles conseguem dominar o desejo das pessoas e as opções sexuais através do duplo pensamento e de uma lavagem cerebral. Conta-se que ela admitiu facilmente tudo, eliminou Wiston de seus desejos, mas não é mostrando nada disso, deixando aberto se ela era realmente uma espiã, já que havia dormindo com gente da alta cúpula e se isso era ou não verdade, pois como vimos, verdade nessa história é algo inexistente. Wiston tinha convicção que eles poderiam tudo, menos mudar os sentimentos das pessoas, os desejos mais secretos, que eles não poderiam entrar na mente de ninguém, mas estava enganado. Depois de tanta tortura, quebraram o braço dele, infernizaram, até que usaram uma tática que era o maior medo de cada um. Eles sabiam que o maior medo de Wiston ela ratos e fizeram uma gaiola com um corredor separado por 4 portas.


Colocaram essa gaiola na frente do rosto de Wiston, que ficou apavorado e cada porta que se abria, o rato chegava mais perto de seu rosto, causando um pânico tão imenso que ele gritou: Pare com isso, ela não presta, joguem, esse rato na cara da Julia e finalmente ele passou a odia a Julia e estava enganado com suas idéias de que o governo ou o partido jamais poderia mudar a idéia ou desejo se uma pessoa.

Não posso falar algo maios do que essa obra é a mais importante que eu já li e que me causou uma emoção até antes nunca já sentido. Obra prima, 1984 é um livro de intensa reflexão, que nos causa em diversos momentos uma sensação de fragilidade e medo, a busca por respostas acaba sendo também do próprio leitor.


Para a crítica Jessica Meira, “Orwell observou o avanço da sociedade e percebeu que o medo e a insegurança, podem funcionar como armas para um sistema opressor e controlador. A mente humana é adaptável e de fácil alteração, os sentimentos são mecanismos para um controle absoluto e inalterável. 1984 desperta em seus leitores um sentimento de incapacidade e impotência. Medo de se encontrar numa realidade paralela a essa. Medo principalmente de não conseguir distinguir futuramente, o bem do mal, o certo do errado e se adaptar a isso. Percebi que já me encontro no meio deste regime autoritário e manipulador”.


Filmes

Temos várias adaptações dessa obra magnífica para o Cinema baseado no livro homônimo de George Orwell e em uma sociedade futurística totalitária, controlada pelo "Big Brother", onde o amor é proibido. Narra a vida e dilemas de Winston Smith.

1984 (de 1956) Direção: Michael Anderson. Elenco: Edmond O'Brien, Jan Sterling e Michael Redgrave. Sua visão de "futuro" distópico, influenciada por uma guerra autoritária e desumana, em uma sociedade futurística totalitária, controlada pelo "Big Brother", o amor é proibido. Winston Smith (Edmond O'Brien) é um funcionários do Estado, ele é responsável por reescrever a história e, ao se apaixonar por Julia (Jan Sterling), é visto como rebelde, sofrendo tortura e lavagem cerebral pelo seu crime. se torna um tema grandioso demais para se classificar um estilo para essa filmagem, pois se trata de um filme sobre nossa própria existência.


1984 (de 1984). Direção: Michael Radford. Elenco: John Hurt, Richard Burton, Cyril Cusack e Suzanna Hamilton. O produtor executivo Marvin J. Rosenblum conseguiu os direitos de adaptação para o cinema do livro de George Owell junto à sua viúva, Sonia Brownell, pouco antes dela falecer, em 1980. Ela apenas concordou em ceder os direitos sob a exigência de que o filme não teria efeitos especiais futuristas usados na história; Uma curiosidade mórbida é que, assim que Orwell faleceu no ano seguinte a publicação de seu livro, Richard Burton faleceu no ano seguinte ao lançamento desse filme. Gregor Fisher e Phyllis Logan também atuaram no primeiro filme dirigido por Michael Radford, Another Time, Another Place (1983); No filme as pessoas se chamam de irmão ou irmã, ao contrário de camarada, conforme é visto no livro. No início do filme aparece escrito "Who controls the past controls the future. Who controls the present controls the past" (traduzindo, "Quem controla o passado controla o futuro. Quem controla o presente controla o passado"); 1984 ganhou o Evening Award de melhor filme do ano.


SINOPSE: 1984, Londres. O Reino Unido está sob o regime socialista, sendo controlado com mão de ferro pelo partido. Há em todo lugar telas de TV, que servem como os olhos do governo para saber o que os cidadãos fazem. No intuito de controlá-los são exibidas constantemente imagens através destas mesmas telas, relatando as batalhas enfrentadas pela Oceania em outros continentes. Winston Smith (John Hurt) vive sozinho e trabalha para um dos departamentos do governo, manipulando informações de forma que as notícias sejam positivas para a população.


Até que, um dia, ele passa a se interessar por uma colega, Julia (Suzanna Hamilton), que o leva até os arredores da cidade. Eles passam a ter um relacionamento, algo proibido pelo partido, que deseja eliminar a libido na população.

O livro é magnifico e esse filme tem qualidade suficiente para acompanhar a obra e consegue mostrar uma boa fotografia escura e devastada. Richard Burton e John Hurt têm desempenhos marcantes. Uma crítica ácida aos sistemas totalitários, muito bem captada pela direção de Michael Radford.

 
 
 

1 Comment


fabiovianaradialista
Jul 22, 2019

O livro é um clássico da literatura britânica e assisti os dois filmes de 1956 e o de 1984 e gostei bastante de ambos são excelentes.

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