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A Carne – Resumo

  • Foto do escritor: Fernando Carlos
    Fernando Carlos
  • 31 de dez. de 2018
  • 3 min de leitura

Autor Julio Ribeiro.


Nossa protagonista se chama Helena Matoso ou Lenita, uma jovem que havia sido criada apenas por seu pai, já que sua mãe morrera no seu nascimento. O pai lhe dera uma educação acima da média e aos 22 anos o pai de Lenita morre, mas a jovem que perde seu pai muito cedo, pertence a uma classe social muito alta e, portanto teve oportunidades que a maioria das mulheres da sua época não teve, educação primorosa, falava diversos idiomas e acesso a vasta literatura e com a morte do pai, ela fica extremamente abalada, com a saúde frágil e extremamente sensível e decide se mudar da cidade para uma fazenda no interior de São Paulo, que pertencia a um dos amigos do seu pai Coronel Barbosa, homem que havia criado seu pai e se isola nessa fazendo deixando tudo de lado, estudos, livros para se conectar mais com a natureza e ao mesmo tempo começa a se relacionar mais com esse lado primitivo e instintivo da natureza.


Lenita conhece os prazeres da carne nas mais diversas e sórdidas apresentações, já quando chega na fazenda, ela vê uma estátua masculina, um herói feito de bronze e se excita, Lenita sente seu corpo e mostra a tensão sexual que começa a vir à tona nela, se enrosca na estátua em |êxtase e num dia, ao presenciar, por uma fresta num muro um escravo sendo severamente chicoteado e sangrando pelo chicote, ao sentir o cheiro de sangue do escravo açoitado e seus gritos de dor ela se excitou e desejou. Assim foi ao presenciar a cópula de animais, dentre outras citadas no livro.



Pela primeira vez ela tem o contato com os escravos e percebe como eles tem uma liberdade sexual maior que os brancos de classe alta e passa a se interessar por esse assunto.

Temos a volta do filho do coronel, Manuel Barbosa, homem maduro que havia conhecido as coisas boas da vida, quando na fazenda ficava em seu quarto lendo e estudando e depois partia para longas viagens.


Era casado com uma francesa e vivendo na Europa, mas o casamento já não fazia sentido para ambos e como na época, não existia a possibilidade do divórcio, ele acaba deixando a mulher por lá sem grandes explicações dos motivos do fim do relacionamento. Ela fica idealizando a figura masculina do filho antes de conhecê-lo, mas quando ele chega, ela se desaponta e muito, porque ele está velho, barrigudo e cheirava a cachaça, enfim, uma decepção enorme, iniciam uma amizade, que aos poucos se torna numa grande paixão, quer dizer, não impediu que ela pudesse desfrutar e ver o lado melhor dele, suas afinidades com ela, ambos são intelectuais, estudaram as mesmas obras e poderiam discutir teorias da época na mesma posição e acabam surgindo um afeto um pelo outro, mas certamente seria uma relação proibida pela sociedade.


Esse amor é marcado de encontros e desencontros, prazer e violência, desejo e sadismo, uma batalha entre corpo e mente, mas é aqui que seu desejo carnal se concretiza .

Aqui já vemos uma crítica do autor a hipocrisia da época, ou eles se entregam aos prazeres da carne, o que de fato ocorre ou os dois se contentariam com as restrições sociais impostas.

O desfecho é trágico. Certo dia Lenita encontra cartas de outras mulheres que Manuel guardou, ela se sente traída e abandonada e decide partir mesmo estando grávida de três meses. Ela casa-se com outro homem e Manuel não suportando, suicida-se, o que comprova o resultado final do duelo entre a carne e a mente. No início os prazeres da carne, no final os desenganos da mente.

 
 
 

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