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Análise de Luzia Homem

  • Foto do escritor: Fernando Carlos
    Fernando Carlos
  • 26 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Obra de Domingos Olímpio.


Pertence a escola naturalista, onde o comportamento humano é determinado por três fatores, Raça (racismo); clima e meio ambiente ou meio social. O próprio título mostra que Luzia tem seu lado feminino, heterossexual e desejos de mulher, mas se transveste para trabalhar como pedreira e evitar assim o assédio de outros homens, embora mesmo assim, o instinto masculino fala mais alto e ela é assediada. Por outro lado, o meio em que ela foi criada, fazendo trabalhos de homem na fazenda do pai, a tornou tão forte como homens e ela precisa trabalhar, pois o pai já morto, tinha que sustentar e cuidar da mãe doente, o que nos remete ao outro lado de Luzia, o lado masculino, a força.


Numa cena do livro, ela carrega uma parede sozinha impressionando os outros trabalhadores. Então tem o lado mulher e delicado (Luzia), mas tem o lado bruto, forte interior e exterior (Homem) e ela se sujeita a assumir uma identidade que não era dela para sobreviver ao meio e a opressão daquela sociedade onde não havia um mercado de trabalho para mulheres.

Temos, no personagem Capriuina o desejo animalesco pela Luzia. O nome se refere a Crápula. Ele avança e dá em cima dela, mesmo recebendo um retumbante não. Ela persiste como um animal no cio. O roubo ao armazém, deixando a população com fome, foi proposital para incriminar Alexandre e tirá-lo da Luzia.

Na luta final, é uma simulação de estupro.

A cena final mistura um pouco de comantismo, com ela deitada a beira rio, semi nua, com seus seis a mostra, cabelos caídos na água que toca seus cabelos e flores ao lado. Descreve sua bela pele, seu belo rosto e ai vem o naturalismo: “Em uma de suas mãos o olho de Capriuna”

 
 
 

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