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Casanova

  • Foto do escritor: Fernando Carlos
    Fernando Carlos
  • 27 de set. de 2019
  • 4 min de leitura

Escrito pelo próprio protagonista, isto é, o livro é autobiográfico de Giacomo Girolamo Casanova, nascido em Veneza em 1725 de família ligada as artes, sua mãe era atriz e deu a luz quando tinha 17 anos de idade, casada com o nobre Michele Grimani, dono do teatro de San Samuele e faleceu em 1798 no Reino da Boêmia e todos seus escritos de suas aventuras são italiano. Ele é conhecido pela façanha de manter relações amorosas com 122 mulheres durante sua vida e por incrível que pareça, pensou em seguir carreira eclesiástica, mas levou uma vida aventureira, deixando seus anseios de carreira militar ou eclesiástica, vivendo de forma desregrada ligada a jogos.


Foi preso em 1755 por levar uma vida dissoluta, possuir livros proibidos e de ir contra a Igreja Católica e conseguiu fugir das masmorras do Palácio Ducal de Veneza, preso a 16 anos. Foge para Munique e só regressa a Veneza 20 anos depois em 1785 com a incumbência de escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição de Veneza sobre as pessoas que ele frequenta nas suas longas noites de jogo onde ele acusa nobres e banqueiros de adultério e deboche, da posse de livros cabalísticos e proibidos, de conjura contra o Estado ou de vigarice, crimes que não lhe repugnava cometer.

Casanova realmente teve uma vida apaixonante e possui toda uma aura de sedutor incorrigível levando sua vida com deboche, libertinagem, muitas mulheres e conquistador. Diz que percorria os bordéis de Londres todas as noites para ter relações com mais de 60 meretrizes.


Em 1772, é recebido no palácio dos Grimani, uma família patrícia de Veneza com a qual pensa estar aparentado, mas por causa das dívidas do jogo envolve-se num confronto com um dos aristocrata de onde sai humilhado. Vinga-se ao escrever uma brochura intitulada "Nem Amor Nem Mulheres ou o Limpador dos Estábulos", um retrato do nobre Grimani. Os Inquisidores ameaçam-no e ele é forçado a abandonar Veneza onde nunca mais regressou.

Ficou impossível permitir as ousadias da vingança de um plebeu contra um nobre.

Irrequieto e agitado por uma inquietação que nunca o abandonou em 73 anos de vida, este sedutor em movimento perpétuo passa grande parte da sua vida em viagens por países próximos e conheceu todos as personagens relevantes da sua época que são citados no Ilunminismo frances. Dedicou os seus últimos anos à escrita de um romance, Isocameron, e, especialmente, à redação das suas memórias, História da minha vida, volumosas e escritas em francês, que constituem um fascinante testemunho da época. Desde a sua primeira publicação em1822. O original integral não foi publicado até 1960. Nos 28 volumes que compõem suas memórias, Giacomo Casanova diz ter dormido com 122 mulheres ao longo da vida.

Referência: Wikipedia.


Filme

Casanova de Fellini (1976). Sinopse: No século XVIII, o libertino bibliotecário Giacomo Casanova (Donald Sutherland) é um grande colecionador de boas histórias. Visitante frequente da nobreza, ele viajou para todas as capitais européias e conheceu as mais diversas culturas, além de manter alguns relacionamentos amorosos.

Considerado um dos filmes mais notáveis de Fellini que mostra um homem solitário e a superficialidade de uma Europa barroca e o sexo é apenas o preenchimento de seu vazio. Segundo o crítico Luiz Santiago (Plano Crítico) “Fellini dirige Casanova como se estivesse dirigindo uma ópera, ou algo parecido. Seu escrúpulo estético e a saga do protagonista poderiam, guardadas as devidas proporções, ser comparada à de Barry Lyndon (1975), só que com altas doses de elementos oníricos, metáforas visuais e surrealismo. Tudo em Casanova é misto de pompa e podridão. Observe que o Carnaval inicial é bruscamente afetado pela quebra da viga, impedindo que a cabeça de Vênus seja erguida. A avaliação final da primeira performance sexual de Casanova não é cem por cento e ainda recebe um toque de idiotice psicológica, quando o personagem tenta convencer o Conde de suas qualidades intelectuais. Sua saída da ilha culmina com sua prisão e, assim, temos o filme inteiro. Toda vitória, todo orgasmo, todo riso do filme são acompanhados pelo seu oposto, que mais cedo ou mais tarde empurrará Casanova para outra cidade ou o fará ser humilhado e rejeitado, até encontrar-se velho e só, na companhia imaginária de uma boneca que crê amar imensamente.” Nota 10.



Casanova (2006). Direção: Lasse Hallström. Pela 1ª vez em sua vida, Casanova (Heath Ledger) encontra uma mulher à sua semelhança. A bela veneziana Francesca Bruni (Sienna Miller) acaba de fazer algo que Casanova acreditava ser impossível de acontecer: rejeitá-lo. Usando os mais diversos disfarces e estratégias, ele aos poucos se aproxima de Francesca. Na tentativa de conquistá-la, ele coloca em jogo sua reputação e até mesmo sua vida.

Para realizar um filme baseado em Casanova tem que ter culhão.


O filme é produção da Disney e, logicamente o diretor é da Disney marcado por filmes água com açúcar como 4 vidas de um cachorro, o Quebra Nozes, Amor Impossível, a 100 passos de um sonho e Querido John, enfim, aqueles filmes com cenas em câmera lenta, fusões de imagens, beijos e abraços, aquele tradicional pôr do sol, com temática leve e despretensiosa (lacrimosa e reticente) e boas músicas ao fundo. Bom, nada disso foi aproveitado, exceto a boa trilha sonora. O filme tem o vigor do Casanova com um elenco estrelar a começar com o lendário Heath Ledger e o assustador Jeremy Irons e as beldades como Sienna Miller, Laurem Cohan, Natali Dormer e Lena Olin, mas quem dá o máximo de divertimento e excelente atuação, já nos momentos finais do filme é o grande comediante Oliver Plat.


O filme tem a firmeza de um clássico, a leveza de uma comédia romântica, mas a comicidade inteligente como um todo, agradando a todos e por isso que o destaque não são as perfeitas atuações, a beleza das produções da Disney e o talento do diretor, mas sim um roteiro inteligente, complexo e cheio de reviravoltas, o criador da idéia original Michael Cristofer e seu parceiro no roteiro Jeffrey Hatcher com crítica a Igreja Católica e a Santa Inquisição retratando um personagem real da antiga Veneza muito bem retratada no século XVlll. Trilha sonora de Alexandre Desplat.

Referencia: www.adorocinema.com

 
 
 

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