top of page
Blog: Blog2
Buscar

Odisseia

  • Foto do escritor: Fernando Carlos
    Fernando Carlos
  • 14 de jun. de 2019
  • 8 min de leitura

Odisséia de Homero

A Odisseia, assim como a Ilíada, é um poema elaborado ao longo de séculos de tradição oral, tendo tido sua forma fixada por escrito, provavelmente no fim do século VIII a.C escrito por vários autores, mas considerado de autoria de um só homem, Homero, que era um cantor que percorria várias partes da Grécia contanto essas duas obras, que para a maioria dos gregos eram fatos reais. Tanto Ilíada como Odisséia era considerada como a Bíblia para os cristãos, respeitada e tomada como referencia para a ética e costumes da época. Como da primeira obra, Odisséia tem 24 cantos, mas com 500 versos a menos que A Ilíada.

A Ilíada traz um épico ou epopéia sobre a guerra de Tróia e guerra é guerra, o que importa é a valentia e a glória depois, já que a ética e moral é muito questionada nessa obra nos dias de hoje, já que o personagem principal para os Aqueus (gregos) Aquiles não foi nada ético ao matar Heitor, o herói dos troianos e arrastar por dias seu corpo, enfim, não existe nessa obra o bem e o mal, nem o certo ou errado, além de ser extremamente descritivo cenas da batalha com decepamento de cabeças, perfurações nos olhos por lanças de forma cruel e indigesta.


Odisséia vai narrar anos após o fim da guerra de Tróia, especificamente a volta para a casa do rei de Ítaca Odisseu. Seu nome tem haver com o termo Atal “odiado,” como veremos, Odisseu vais er odiado o tempo todo. Aqui devemos conhecer as costumes dos gregos daquela época, por exemplo, quando uma pessoa é recebida em sua casa, o dono da casa deve dar o que puder para o hospede, inclusive se ele desejar dormir e comer, banhar-se ou fica na casa era algo natural e quando ele decidisse ir embora, ainda o dono da casa deveria dar um presente.

A obra começa falando da casa do rei de ítaca, que já estava abandonada há 20 anos, pois a guerra de Tróia durou 10 anos, sendo que Odisseu nem queria ir para a guerra, pois tinha acabado de ganhar um filho, o príncipe Telêmaco, agora com 20 anos de idade e antes que ele completasse a maioridade, havia 108 pretendentes na casa de Odisseu pedindo a mão da sua esposa Penélope em casamento, já que os sobreviventes da guerra voltaram e ele não deveria mais estar vivo.


Penélope, uma mulher virtuosa criou uma estratégia para não se casar e se manter casta esperando a volta de seu amado marido, que era bordar o manto fúnebre e no final de terminado esse manto, ela declararia com quem iria se casar, mas a noite ela desfazia o que havia bordado e nunca que o manto ficava pronto. Telêmaco também decidiu sair em busca de seu pai mar adentro, orientada pela Deusa Atena, deusa da sabedoria e protetora de Odisseu e dos gregos em geral e ele sai visitando ilha por ilha. Outro costume grego é a castidade da mulher, seja ela quem for e a possibilidade do homem cometer adultério, que na época era algo normal, principalmente um guerreiro e, portanto o Odisseu poderia perfeitamente pegar mulheres que conseguisse conquistar pelo caminho. Ele encontra os sobreviventes da guera de Tróia e fica sabendo algumas coisas que não ficaram claro na obra A Ilíada. Um deles é Nestor que manda seu filho ir a casa de Menelau, rei de esparta e ai ficamos sabendo que Helena voltou junto com seu marido, já conciliador e não ficou com o príncipe Páris. Menelau encontrou o velho deus do mar Proteu, que o contou que Odisseu havia sido aprisionado pela ninfa dos mares Calipso, Deusa da sedução e muioto caprichosa que vivia dentro de uma gruta numa ilha.


No quinto canto ficamos sabendo que Odisseu ficou aprisionado por sete longos anos por Calipso, que havia se apaixonado por ele, mas conseguiu sair da ilha com a ajuda do deus Hermes, deus mensageiro enviasdo pelo próprio Zeus, Deus dos deuses.

Odisseu constrói uma jangada e recebe roupas, comida e bebida de Calipso, mas naufraga e cai na ilha Esquéria nu e exausto. Nessa ilha ele conta sobre um estratagema que fizeram os Aqueus ganharem a guerra de Tróia no qual fizeram um cavalo de madeiro e deram de presente aos troianos, já que não conseguiam entrar pela muralha adentro de Tróia e lá dentro haviam guerreiros que aproveitaram, a bebedeira dos troinos e a noite saíram do tal cavalo e mataram todos e venderam a guerra. Além dessa história, Odisseu nmarra em primeira pessoa várias histórias que ele conta, mas como é em primeira pessoa, não sabemos se tuido que foi falado é verídico, mas é o que mais agrada os leitores as tais aventuras que ele e seus homens passaram.


Uma das mais comentadas é quando eles vão até a ilha de gigantes que tem apenas um olho, os ciclopes. Eles entraram na caverna dop gigante e copmiam quando foram surpreendidos pelo dono da caverna que fechou a saída com uma enorme pedra que somente ele poderia abrir. Inicialmente ele pergunta a Odisseu quem são eles e ele usando a sua intelig~encia diz que seu nome é “ninguém.” O gigante passa a comer cada um dos soldados até que Odisseu perfura seu único olho com uma estaca de madeira. O ciclope totalmente cego abre a caverna, retira a pedra a grita para os outros Ciclopes que “ninguém” perfurou seu olho e precisa de ajuda e é claro que os outros não vão entender nada, já que ninguém perfurou o olho dele e todos fogem e Odisseu comete uma imprudência, ofende Posseidon, o deus dos mares, dizendo que ele é um mortal que desafia os deuses e Posseidon vai dificultar sua chegada até a ilha de Ítaca. O Deus Éolo, senhor dos ventos vai dar todos os ventos num saco e manda que Odisseu nunca veja o que tem dentro, mas quando ele dorme, seus soldados abrem procurando ouro e o Deus vai desviar a navegação dando todos os ventos, menos o que ele precisa e acaba indo parar junto à deusa-bruxa Circe, uma feiticeira especialista em venenos e drogas que transforma metade dos seus homens em porcos e faz uma condição, que Odisseu durma com ela.


Hermes, que havia alertado Odisseu a respeito de Circe, dá a ele uma droga chamada Móli, que o fazia resistente à magia de Circe. Esta apaixonou-se por ele, que ficou com ela por um ano, mas depois libertou seus homens a seu pedido e dá uma dica valiosa para poderrem voltar para Ítaca, descer até o Hades, subterrâneo onde ficam os mortos e receber orientações do profeta Tirésias, mas todos sabem que quem desceu até lá, jamais voltou, mas para Odisseu, retornar como um rei vitorioso era sua maior glória e nada valia se não conseguisses, então morrer ou tentar, era preferível tentar.

Lá ele encontra o espírito de sua própria mãe, que havia morrido de desgosto durante sua longa ausência e fica sabendo o que se passa em sua casa. Encontra Agamenon, que foi assassinado pelo amante de sua esposa, quer dizer, quando ele chega a casa, sua esposa já tem outro na cama e esse o mata e alerta sobre os perigos das mulheres. ]


O conselho do profeta é que não coma carne do gado sagrado de Hélio, Deus Sol e ele consegue finalmente sair do subterrâneo dos mortos e enfrenta mais perigos e criaturas estranhas, como sereias, Cila (ninfa do mar que tem forma de monstro marinho de muitas cabeças), redemoinho, mas desconsideram os avisos de Tirésias e Circe, e abatem o gado sagrado do deus-sol e por esse sacrilégio acontece outro naufrágio, onde todos morrem afogados, com a exceção de Odisseu, que consegue chegar à ilha de Calipso que o força a se tornar seu amante por sete anos, até que ele consegue escapar. Finalmente acaba a narração de Odisseu para os feácios, que o ajudam a ele voltar para casa.


Ele chega disfarçado de mendigo, pois já sabe o que está acontecendo em sua casa e se revela apenas para seu filho e seus antigos escravos; lá, pai e filho decidem que os pretendentes devem ser mortos. Telêmaco chega à sua casa primeiro; acompanhado por Eumeu (escravo), Odisseu retorna ao seu lar e presencia as arruaças dos pretendentes. Encontra-se com Penélope, e testa suas intenções fingindo ser de Creta onde, segundo ele, teria se encontrado com Odisseu. Ao ser interrogado, acrescenta que também havia estado recentemente em Tesprócia, onde fora informado sobre as viagens recentes de Odisseu.


No dia seguinte, instigada por Atena, Penélope convence os pretendentes a competir por sua mão, numa competição de arco e flecha, utilizando o arco de Odisseu, o único com força suficiente para dobrar o arco e ele vence. Odisseu passa então a disparar flechas contra os pretendentes; com a ajuda de Atena, Telêmaco, Eumeu e Filoteu, um pastor, todos são mortos; Odisseu ainda executa, juntamente com Telêmaco, doze das criadas da casa que haviam feito sexo com os pretendentes, e, após mutilá-las também executam o pastor de cabras Melâncio, que havia caçoado de Odisseu e o maltratado. Odisseu então finalmente se identifica para Penélope, que, hesitante, o aceita após ele descrevê-la a cama que teria construído para ela após se casarem.


No dia seguinte Odisseu e Telêmaco visitam a fazenda de seu velho pai, Laerte, que também só aceita sua identidade após ver Odisseu descrever corretamente o pomar que Laerte lhe dera certa vez.

Os cidadãos de Ítaca, no entanto, seguem Odisseu e Telêmaco ao longo da estrada, planejando vingar as mortes dos pretendentes, seus filhos. O líder do grupo afirma que Odisseu havia causado a morte de duas gerações de homens de Ítaca na jornada de volta, além dos pretendentes, que ele havia agora executado. A deusa Atena intervem pessoalmente, e convence ambos os lados a abandonar a vingança. Ítaca finalmente está em paz novamente, e a Odisseia é concluída.

Essa obra é bem distinta da anterior e na tradução sem rimas fica muito mais fácil, mas devemos notar que existe muitas inovações, pois temos o início na terceira pessoa, depois em primeira pessoa, idas e vindas no tempo, enfim, uma obra que é a segunda criada no ocidente, que mostra os costumes dos gregos da antiguidade, a interferência dos deuses, sendo que o homem aqui é mais valorizados, mas não mais que os deuses.


A influência homérica é clara em obras como a Eneida, que é de Virgílio e pretende fazer uma obra única de Ilíada e de Odisseia nos moldes romanos, Os Lusiadas de Camões, na figura de Vasco da Gama português e na modernidade a obra Ulysses (nome de Odisseu para o latim) de James Joyce, mas não se limita aos clássicos. As aventuras de Ulisses, a superação desesperada dos perigos, nas ameaças que lhe surgem na luta pela sobrevivência, é a matriz de grande parte das narrativas modernas, desde a literatura ao cinema.

Filme

A Odisséia (1997) com direção de Andrey Konchalovsky. Após dez anos, a Guerra de Tróia chega ao fim e o herói Odysseus (Armand Assante) faz uma viagem de volta para casa. Ele enfrenta criaturas mitológicas, deuses e outros inimigos poderosos. Essa adaptação do poema épico de Homero revela a força e bravura do herói e a sua luta para voltar ao lar, onde é aguardado pela amada Penélope (Greta Scacchi). originalmente A Odisséia foi produzido para televisão e foi baseada na obra da Grécia Antiga, o poema épico, Odisséia, de Homero.


Essa adaptação é sem sombra de dúvida o melhor filme da obra de Homero e sobre a mitologia grega já feita. Extremamente fiel ao original com mérito por retratar a concepção que os gregos tinham de seus deuses na Antiguidade. A questão da híbris (o orgulho desmedido) é mostrada pela relação entre Odisseu e Poseidon. A atuação de Assante mereceria um Oscar. Produção gigantesca com algumas falhas nos efeitos especiais, mas que não denigre a qualidade do filme no geral e para a época que foi realizado, está bom demais. Um leitor de Homero não vai se decepcionar. Destaque para a atriz Isabella Rossellini, maravilhosa como a Deusa Atena, me arrepiei na cena, pena que ela aparece pouco. Destaque para os outros artistas conhecidos como Geraldine Chaplin, Christopher Lee, Irene Papas,

Vanessa Williams e Eric Roberts, este último irmão da Julia Roberts. O filme é perfeito no meu ponto de vista, já que se mostra mais os valores do ser humano. Paciência, determinação, coragem, espiritualidade e senso de justiça. A história cativante. Nota 10

 
 
 

Comments


  • generic-social-link
  • twitter
  • linkedin

©2018 by a obra por trás do filme. Proudly created with Wix.com

bottom of page